sexta-feira, 10 de maio de 2013

Torna-se-me triste.
Lava-me o pecado...
Oh! Mar que viste
Triste ser o meu passado.

Entristece-me, se viste,
Se lavaste a minha dor,
Saber que ainda te riste
Sem chorar o nosso Amor.

Oh! Mar que dista,
Praia que não vejo,
Amor, assim, que exista,
Salga-se ao teu beijo.

Um beijo em que à costa,
Perdida, uma flor,
Azálea, ali posta,
Colhe ao mar o nosso Amor.

João Rio

1 comentário:

  1. Gostos desta "análise" ao Mar, será este mar um simples Mar. Reparemos que está escrito com maiúscula e isso leva-nos para outro patamar. Tal como o "Amor". Excelente poema. Parabéns João por fazeres os leitores pensarem e por nos levares para outro Mundo, o melhor Mundo, o Mundo da Poesia.
    Já diria uma grande poeta "Ser Poeta é ser mais alto"

    ResponderEliminar