quinta-feira, 18 de abril de 2013


À noite, a escrever,
Visto-me do escuro
Que me doura, sem a ver,
Luz perdida que eu procuro.
 
Mas, imagem que seduz,
Espelhada no luar,
É à noite e já sem luz
Que eu me inspiro ao teu raiar.
 
Raiar de quem não vê,
Ilumina o pensamento
Pois a luz, a quem não crê,
Não doura o sentimento.
 
João Rio

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