Esperava do tempo um qualquer ‘quê’
Daqueles que se escrevem na canção magoada,
Mas talvez ele não seja bem daí. Porquê?
Por ser um ‘quê’ de qualquer coisa amada
E as coisas amadas não são de lugar nenhum.
Talvez sejam de uma terra prometida,
Essa em que poeta algum
Abraça a coisa querida.
Adormeci nessa poesia a sós
E havia mais um ‘quê’ para dar ao Fado.
Amanheceu em Badajoz
E… sonhei estar no Chiado:
Com aquela primitiva Beleza
No estar ali sozinho,
Sem ter bem a certeza
De se vinhas a caminho.
J.R.
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