13/10/2017
Há sempre do Tejo uma lembrança
Em quaisquer vadios passeios,
Por onde o corpo que avança
Concede ao espírito mais recreios.
Há sempre cansaço e tédio
Ao achar um novo recreio,
Mas não encontro melhor remédio
Que passear e, então, vagueio.
Há sempre a solidão e a beleza
De nao te ver e te achar
Em cada rua na certeza
De ela nos ver, vagueando, a amar.
J.R.
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