sábado, 7 de julho de 2018

07/10/2017

Como em qualquer fado de tão primaveris tristezas
O nosso, português e viajante,
Não poderia perder-se em mil certezas
Para deixar de ser errante.
Foi...foi ser cantado noutro lado,
Quiçá, onde assim querido e lembrado,
Seja mais português na saudade, tamanha,
De, para ouvi-lo, estar em Espanha.
E a que terra viaja...quanta quezília,
Quanto o desencontro e a desavinda
Para que ele, português e enamorado, brilhe ao cantar família.
Essa cousa que é tão linda.

Desde a Extremadura,

Amo-te.

Badajoz, JR.

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