Sentado à beira rio,Gelado em espelho de alma,
Toco e sinto o frio
Desse rio na minha palma.
Encarquilham-se-me os dedos,
Mão velha que sentiu...
Suja, lavo os medos
E mergulho nesse rio.
E doeu-me até ao osso,
Gelou-se-me a esperança
Do que sinto, neste fosso,
Encolhido ser criança.
João Rio
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