sexta-feira, 1 de março de 2013

 
O tempo é mentiroso.
Como pode a nostalgia,
Ao Destino mais penoso,
Dar a graça doutro dia?

Como pode o mal de outrora,
Ao cego do agora,
Dar a luz da noite escura?
Oh! Tempo que não dura...

Vestes-me de breu
Para ver o que é mentir?
Esse dia não é teu,
Pois eu morro a sorrir.

João Rio

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