quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Paro junto da igreja.
Ouço o sino que repica.
O vento hoje é quem beija,
Quem me gela e não mais fica.

Corre como um rio,
Onde passa arranca a flor.
Na corrente, traz o frio,
Leva Tudo, leva Amor.

Mergulho na contra-corrente
Para ver o que não vi.
Ser que sou, ser que sente,
Ser que fui, que não senti.

João Rio

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