sábado, 23 de março de 2013

A minha sombra eu perco,
Se expando o Sol que guarda
O escuro que, de cego eu cerco,
Em luz um Nada que não arda.

Sei que a sombra existe.
Jaz viva mas não triste,
Pois a mim, se não via,
Não sabia que existia.

Se a perdi, sei que a tive,
Refração do meu olhar...
É escuro que hoje vive,
Sombra à luz do meu pensar.

                                João Rio

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