Alma que flutua.
Mergulho-me entre prédios
Nado estrada, nado rua.Entro na corrente
E estreitam-se-me as margens.
Sou carro que não sente
Neste caos entre as viagens.
Fujo!
Uma onda se alevanta
E engole-me no meio!
Subo à tona em pressa tanta
Para andar pelo passeio.
João Rio
Sigo (:
ResponderEliminarTem encantro, profundeza, simplicidade e musicalidade. É poesia.
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