terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Sou máquina de tédios,
Alma que flutua.
Mergulho-me entre prédios
Nado estrada, nado rua.
Entro na corrente
E estreitam-se-me as margens.

Sou carro que não sente
Neste caos entre as viagens.

Fujo!

Uma onda se alevanta
E engole-me no meio!
Subo à tona em pressa tanta
Para andar pelo passeio.

João Rio

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