segunda-feira, 4 de março de 2013


Sei que vivo e sou ator.
Perco-me do palco.
Às vezes espetador,
Sem ver o que recalco,
Eu fujo à minha peça.
Quero a que não cessa.
Perde-se a quem tenta,
Quem não vive e representa?
Então, deixem-me partir!
Fugir, saír de cena.
Sem máscara, a do rir,
Quero a peça mais pequena.

                               João Rio


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