quarta-feira, 6 de março de 2013

Quem se vê com medo,
Sente-se criança.
Há um respirar de cedo
Nesse tempo que se avança.

Quem na escuridão se vê,
Cai sozinho de vertigem
Que assim era sem porquê,
Noutro início, outra origem.

O medo é do nascer,
Não me lembro mas chorei.
Tal como o morrer,
Bem sei, não recordarei.

João Rio

Sem comentários:

Enviar um comentário