Estreita-se-me o beco.Esvai-se em sangue ao meu arfar...
Arfo, de Amor seco,
Quando a vejo ao meu passar.
E nesse beco a sigo.
Dói-me a carne a cada passo.
Canta um anjo que, de amigo,
Cega a dor ao seu compasso.
E eu já sem a ver,
Corro atrás sem o refreio
Dos que sabem que o morrer
Não é mais que um devaneio.
João Rio
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